13 de fevereiro de 2009

arte na oca


Ontem foi dia de grafite na oca.
Uma árvore plantada pelo Alê da quitanda urbana.

9 de fevereiro de 2009

ano novo chinês | boi bandido



Na mesma velocidade que Pequim se tranformou no grande canteiro de obras , onde cada arquiteto do "star system" tentou deixar sua marca, o fogo devastou o troféu de Rem Koolhaas.

mãos à obra!


final de obra é sempre a mesma correria, 500 pessoas enfiadas num mesmo espaço, limpando, pintando, instalando e claro, reclamando ... e onde estão as arquitetas nesta hora??? ajudando na instalação das pastilhas de vidro! o quê? jura? claro, quem disse que arquiteto não põe a mão na massa??

6 de fevereiro de 2009

hay que tomar el pulso de la ciudad


Muito já se falou sobre a nova “obra” do Oscar em Brasília. O fato é que mais uma vez criou-se uma polêmica sobre a tentativa do arquiteto em ocupar o canteiro do Eixo Monumental, descrito por Lucio Costa como “extenso gramado destinado a pedestres, a paradas e a desfiles”, com uma praça, desta vez a “Praça da Soberania”. Há coisa de dois anos nos livramos da construção de uma monumental pomba de concreto para a chamada “Praça do Povo”, mudou-se o nome e a alegoria, desta vez ela vem inspirada nas curvas, pasmem, dos homens! Isso mesmo, o arquiteto tão famoso por sua arquitetura inspiradas nas curvas das mulheres desta vez decidiu implantar um obelisco em homenagem ao cinqüentenário de Brasília.
O IPHAN, o IAB, representantes da UNESCO e um número incontável de arquitetos criticaram a realização do projeto, já que todos concordam que o conjunto estacionamento + obelisco + memorial dos presidentes = praça, será uma barreira na leitura da cidade.
Oscar argumenta que nenhuma cidade é intocável, ele está certo. Todas as cidades sofrem articulações espaciais pela ação da sociedade x tempo. Mas o que falar de Brasília ... cidade criada para ser a capital do país e levar o desenvolvimento para os estados mais afastados do então centro (aumentando a dívida do país); criada na crença do modernismo e da indústria automotiva; cujo plano piloto (protegido como patrimônio da humanidade) resultou no engessamento da área central e conseqüente e descontrolada expansão da periferia (como muitas outras cidades não planejadas!) ... mas ela está aí. Do que adianta acrescentarmos intervenções que só feririam a relação de cheios e vazios proposta por Lucio Costa e atrapalhariam a perspectiva do conjunto formado pelos edifícios projetados por ele mesmo.
Será que em vez de se preocupar em criar uma praça o renomado arquiteto não poderia utilizar o seu prestígio para melhorar a vida dos brasilienses?
Que tal novas soluções de transporte urbano já que os engarrafamentos de trânsito são constantes (afinal as cidades satélites não tem autonomia econômica em relação ao centro urbano). Que tal outras praças? Sim, praças para o uso do povo, para uso diário, que não tenham caráter cívico.
Será que eles já não estão bem servidos de espaços monumentais e "expressivos"?

4 de fevereiro de 2009

clean your shit!




Andando ontem pela rua Padre Carvalho me deparei com uma caixa com saquinhos plásticos para cocô de cachorro fixada no gradil de um condomínio. Nunca tinha visto isto! A que ponto chega a falta de educação nas pequenas atividades do nosso cotidiano.
Você escolheu ter um cachorro, certo? Então deveria arcar com as responsabilidades adquiridas por sua escolha, como por exemplo recolher seus dejetos das ruas, simples assim! Imagine o campo minado que se formou na calçada deste condomínio para que eles resolvessem obter este artefato!
A única vantagem é que nele são colocados saquinhos biodegradáveis (assim como o cocô!) em vez de sacos plásticos comuns que demoram até 300 anos para se decompor.
Por falar nisso, Michael Bloomberg, prefeito de NY, propôs semana passada uma taxa sobre sacolas plásticas (5 cents each) distribuídas em lojas e supermercados ... e por aqui? Quando teremos iniciativas como esta?