13 de abril de 2009

ano de 2008



Uma casa nova com logradouro, projeto com a cara das arquitetas.
Ele, o cliente - um rapaz em crise - em busca da arquitetura, aquela da felicidade.
Rua arborizada. O sol entra pelas janelas dos andares. O som baixo do tráfego alguns quarteirões pode ser notado.
A casa dá sinal de vida. Participou das primeiras seduções, se transformou numa testemunha bem informada. Um refúgio psicológico.
Ela, uma amiga íntima, recém-separada. Foi morar com ele atrás da arquitetura. O cimento não intimida. A decoração inacabada. A escada chama atenção para o cotidiano.
Embora esta casa não tenha respostas para os males que assombram os ocupantes, ela contribui aparentemente com a felicidade dos envolvidos, uma fase inesquecível e, surpreendentemente, cheia de bons momentos e muita intimidade.

2 comentários:

Marcos Furquim disse...

...fiquei emocionado com seu texto...sabe, realmente fui seduzido pela criatividade e alegria que voces transportavam. ELA, a Srta Arquiteta, foi fundamental. Quando vi todos os projetos e a alegria dela, não tive outra escolha a não ser realizar o desejo de fazer o mais legal dos projetos legais. Ali começou a história. Idéias iguais, palavras ditas ao mesmo tempo, o cimento queimado, as cores, a laje, santa laje, as vistorias, tudo foi marcante. Por isso posso realmente afirmar que estou vivendo os dias mais felizes da minha vida com a arquitetura da felicidade. Muito do que faço hoje é também em retribuição a esta felicidade. Adoro vocês, admiro tudo o que fazem, tenho um amor gigantesco por ELA...1000bjs

Caio disse...

eu tb tenho um amor gigantesco por ela (a outra outra)...